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Liga portuguesa e a UEFA solidárias com a federação angolana e famílias das vítimas de Uíge.

Domingos news


A Liga portuguesa e a UEFA expressaram este sábado «o lamento» pela tragédia no Estádio do Uíge, em Angola, em que morreram 17 pessoas antes do jogo inaugural do Girabola Zap 2017, entre o Santa Rita de Cássia e o Recreativo Libolo.

Uma nota no site da Liga portuguesa no site da UEFA cita o lamento dos presidente Pedro Proença e Aleksander Ceferin: «Trata-se de mais um episódio dramático na história do futebol, que deixa de luto os desportistas de todo o Mundo.»


Sete dos 59 feridos do incidente de sexta-feira no estádio municipal 4 de Janeiro, na cidade do Uíge, quando centenas de pessoas tentavam assistir à estreia do ‘Girabola Zap 2017', permanecem em estado grave, além do registo oficial de 17 mortos.

O número oficial é de 17 vítimas mortais e 59 feridos, alguns destes já começaram a receber alta por melhorias",

O incidente terá sido provocado por uma alegada forçar da entrada no estádio pelas pessoas, que causou a morte, por asfixia, de vários adeptos, incluindo crianças.

O jogo inaugural do campeonato angolano de futebol, o ‘Girabola Zap 2017', entre o Santa Rita de Cássia e o Recreativo do Libolo teve milhares de adeptos a tentar assistir à partida num estádio com capacidade para pouco mais de 1.000 adeptos.

O presidente do Santa Rita de Cássia, clube formado em agosto de 2015 e que no ano de 2016 sagrou-se campeão da segunda divisão, carimbando assim o passaporte para a subida ao ‘Girabola Zap 2017', responsabilizou a polícia pela tragédia que causou a morte de pelo menos 17 pessoas no estádio municipal 4 de Janeiro, na província do Uíge, no jogo com o Recreativo do Libolo, que terminou com a vitória dos forasteiros, por uma bola a zero (1-0).

"Ocorreu um erro grave da polícia, ao deixar a população aproximar-se do campo. Muitos não queriam pagar e os que tinham bilhetes mais não conseguiam entrar. Depois começou a confusão. É muito triste", explicou Pedro Nzolonzi.

"Uíge é um povo que gosta de futebol e todo o mundo queria entrar no campo. Foi uma falha grave. A culpa disto tudo é da polícia. E era fácil evitar: era só alargar o cordão de segurança", disse o dirigente angolano.